Resumo

Meus pais e minha irmã vieram para Vancouver para passar o Natal e o Ano Novo com a gente. Foram dias mega intensos de muitas caminhadas, muitas risadas, um pouco de chuva e frio, sol, Grouse Mountain, Wal-Mart, Boxing Day, Stanley Park, vinho, comida, Dollarama, Harbour, English Bay  e tudo mais que vcs puderem imaginar. Não desperdiçamos nenhum dia, nenhuma hora, nenhum minuto... nos divertimos tanto que eu pensei que em algum momento minha mãe ia morrer de tanto que perdeu o fôlego dando risada.

Depois de 24 dias, hoje, nos despedimos dos meus pais. A Cacau voltou no dia 1 de janeiro. A impressão é de que passou voando, mas uma coisa é certa, aproveitamos cada instante e fizemos muitas coisas.

Durante a visita deles sumi do mundo virtual, então vou fazer um resumo dos acontecimentos.

Almoço de fim de ano

A empresa que o Valter trabalha convidou os funcionários e seus familiares para um almoço. Conheci os colegas de trabalho do Valter. Sentamos na mesma mesa que dois donos da empresa e me surpreendi com a simplicidade e simpatia de ambos. Foi super gostoso e animado. Todos muito simpáticos, o que dá a empresa um clima muito mais familiar do que corporativo. Na questão profissional, até o momento, a mudança para Vancouver foi uma escolha mega certeira (não que nos outros aspectos não sejam).

Boxing Day

Ah, se tem uma coisa que eu gostei muito foi o tal do Boxing Day. Imaginei que seria uma correria absurda e que eu teria que sair no tapa com as pessoas para conseguir comprar alguma coisa. Nada disso! Super tranqüilo, sem estresse e com muito desconto. Tiveram lojas que fizeram o boxing week e nada de “resto” de coleções de dois anos atrás, como nos outlets fajutos do Brasil. Nas lojas que eu fui as mercadorias estavam sendo colocadas nas prateleiras o tempo inteiro. Loja de eletrônico é um bom exemplo, fomos em uma a procura de um GPS e tinha acabado. Fomos até o concorrente e eles simplesmente bateram o preço. Pensei que por ser Boxing Day eles não fizessem isso, mas fazem. Outra coisa, sabe aquela política de troca do Brasil? Esqueça. Aqui, até mesmo nos dias de Boxing Day vc pode ir até a loja e trocar cor, tamanho ou modelo. Adorei isso! Mas uma coisa que notei é que muitas lojas começam a baixar os preços na semana anterior, por isso talvez não seja tudo tão lotado.

Natal

Passamos o natal em casa. Preparamos a ceia e ligamos para os amigos no Brasil para desejar felicidades. Como o fuso daqui é de 6h a menos que no Brasil, deu tempo de falar com algumas pessoas. Ansiosos para devorar a ceia, não esperamos dar meia-noite, meia hora antes iniciamos a comilança! Na hora de colocar a comida na mesa, a dona Cacau colocou a carne para aquecer no forno, sei lá eu o que ela fez, mas na hora que abri o forno subiu aquela fumaça e consequentemente o alarme de incêndio soou. Nada que umas abanadas no sensor não resolvesse. Passado alguns minutos o alarme do prédio disparou. Sim, no meio da ceia. Já dava para perceber o movimento no corredor... um caminhão apareceu e o Valter decidiu descer para ver o que estava acontecendo e me ligaria para ver se era alarme falso. E era! E a culpa não era nossa. O detalhe é que o Valter era o único bonitão de chinelo, o resto, todos estavam de sapato e salto! Depois de uns 20 minutos ele subiu com o bombeiro e a família teve a experiência com os bombeiros, que eu tanto já falei neste blog.

Ano Novo

Ficamos na sacada esperando pelos fogos... hahahaha, que fogos? Ouvimos uns gritos e descemos. Moramos perto da Robson St que é uma rua movimentada e cheia de baladinhas. Lá fomos nós ver qual era do agito e nos deparamos com a rua fechada para os pedestres. A galerinha estava animada tirando fotos e desejando feliz ano novo. As filas da balada estavam cheias e o melhor eram os vestidinhos curtíssimos. Afê, quando vimos a Cacau anda disse: “Ela deve ser da Polônia ou Rússia para não sentir o frio.” Que nada, brasileiríssimas!! Rs. Aliás, aqui tem muitos brasileiros, jovens e estudantes que vem para cá torrar o dinheiro do pai ;) No mais, tiramos fotos até com os policiais que estavam na rua. 

Para este post não ficar muito longo, depois vou contando mais sobre a visita dos meus pais e nossos passeios.

Neste momento eles estão voando para Toronto e de lá para São Paulo. Na volta do aeroporto fiquei pensando e vejo que cada dia aprendo uma coisa nova. Pensei que rever as pessoas que eu amo faria com que a saudade diminuísse. Engano meu! A saudade se multiplicou... cheguei a conclusão de que com o tempo a gente se acostuma com a saudade e por isso dói menos. Revê-los apenas aguçou a saudade adormecida. Espero vê-los novamente em breve... enquanto isso, vida que segue!

Bjos e abraços

Rafa